05 novembro 2010

O Sonho

Eu não sonho, ou se sonho não me lembro; sonhos tive vários que nunca concretizei, por isso prefiro falar do “Sonho” como sonho “Abstracto”.

Diz o poeta que o “Sonho comanda a Vida”! Como em tudo aquilo que nos rodeia, a vida têm várias tonalidades sem ser só o preto e o branco; vem isto a propósito da frase inicial!

Assumimos que devemos sonhar para melhor viver. Sonhar é próprio do homem que procura a felicidade, o bem-estar, uma incessante luta para melhor se enquadrar na sociedade.

O “Sonho” não nos realiza… mas dá-nos auto-estima e ajuda-nos a definir metas, torna-nos lutadores, dá-nos perspectivas de futuro (comigo aconteceu com o curso).

Mas a vida não interfere no “Sonho”?

Penso que sim, porque a nossa vida, o nosso dia-a-dia interfere e define os limites dos nossos sonhos.

O “Sonho” de um sem abrigo é ter uma casa. O “Sonho” dum magnata é multiplicar o seu dinheiro. O “Sonho” dum ser humano que passeia pela vida é viver melhor, com decência, honestidade e sem problemas financeiros.

Os nossos sonhos traduzem, em certa medida, os nossos desejos e anseios, e estes são medidos, traduzidos pela nossa vida no dia-a-dia!

Há bens com que “todos” sonhamos e só lhes damos valor quando os perdemos.

A saúde é um bem universal. Quando a perdemos, todos sonhamos em a recuperar. É a vida a comandar o sonho, que mais não traduz do que o desejo, um anseio do que perdemos.

Se é verdade que o sonho comanda a vida, e só assim nos realizamos, verdade é também que a vida. de alguma forma. comanda o “Sonho”!

Maria Helena Reis

CITEFORMA 1-11-2010