Reflexão elaborada por Helena Filipe - Grupo A-09
Num dia perfeitamente normal, quando descia as escadas do metro, e vejo um desses jornais gratuitos mais concretamente “O Metro”, resolvo leva-lo para dar uma vista de olhos na nossa actualidade e deparo-me com um tema de que muito se fala, mas que pouco se conhece, o cancro da mama, de onde retiro o texto que passo a transcrever:
«…Mais de um milhão de novos casos de cancro da mama são registados anualmente em todo o mundo. Em Portugal este tipo de carcinoma maligno mata todos os anos 1.800 mulheres e são diagnosticados cinco mil novos casos anuais no país, segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro…» (Texto retirado de um jornal diário “O Metro”).
De certo é um tema para pensar e realmente me preocupar, pois como mulher que sou corro o mesmo risco de todas as mulheres a quem foi diagnosticada a doença.
Tenho o conhecimento de um caso de uma pessoa amiga que está neste momento a “lutar contra esta doença”. Devo dizer que é uma mulher de muita coragem e com uma força de viver tão forte que me deixa realmente surpreendida.
Temos falado sobre a doença e dos tratamentos, que segundo a minha amiga não lhe têm custado, mas com algumas das pessoas que vê nos tratamentos, têm um efeito secundário muito doloroso. Infelizmente teve de ser sujeita a uma mastectomia.
Durante o tratamento de Quimioterapia, perdeu o cabelo tendo utilizado uma peruca no inicio da perda do seu cabelo, mas no final dos tratamentos andava apenas com um lenço que até lhe dava um ar jovial. Actualmente já terminou as sessões de quimioterapia e radioterapia e já tem o seu cabelo natural a crescer.
Estou muito feliz por ter ultrapassado a fase mais difícil do tratamento. Acho importante salientar também que por vezes é uma luta desigual e em alguns casos a doença vence.
O apoio psicológico nestes casos é fundamental porque uma mulher que sofre uma intervenção cirúrgica deste tipo fica psicologicamente afectada, pois o seu corpo perde a estética e a mulher em alguns casos sente-se diferente e diminuída, até conseguir aceitar-se e que esta era a única hipótese para poder vencer a doença.
Mostro-vos de seguida algumas personalidades nacionais e internacionais que travaram a mesma luta que a minha amiga:
Patrícia Pillar, que teve uma estranha forma de cancro da mama, que actualmente está tratada e fora de perigo. Apareceu várias vezes de cabeça rapada para sensibilizar as mulheres sobre a doença.
Não pensem que apenas acontece aos outros, temos de ser realistas e pensar que também nos poderá acontecer a nós, a uma irmã, uma filha, mãe ou amiga.
Sou mulher e por isso preocupo-me com este problema tendo o cuidado de fazer o auto-exame em casa. Temos de fazer o rastreio o mais cedo possível.
Quem tenha casos na família ou a partir dos 40 anos, deverá ser clinicamente acompanhada pois só com um diagnóstico precoce se pode tratar atempadamente e vencer a doença antes que esta nos vença.
A medicina tem avançado muito neste sentido para que a mulher tenha uma oportunidade de poder vencer esta doença. A luta contra o cancro é uma batalha dura de travar, seja qual for o tipo de cancro nem sempre se sai vencedor mas por vezes há a possibilidade de o conseguir vencer, quando assim é devemos ter em conta que nos foi dada uma nova oportunidade para viver e poder fazer a diferença.
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